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Poeta por inspiração e imposição da alma... Uma pessoa simples, que vive a vida como se fosse a letra de uma canção, o enredo de um filme, a preparação para uma vida superior, à espera da eternidade e do encontro com o Criador.

domingo, 28 de março de 2010

Senhor dos Passos


Estou a explorar o Paint para trabalhar imagens e hoje criei esta. Acho que está bonita...

A entrada triunfal de Jesus em Jerusalém



Naquele tempo,
Jesus seguia à frente dos seus discípulos,
subindo para Jerusalém.
Quando Se aproximou de Betfagé e de Betânia,
perto do Monte das Oliveiras,
enviou dois discípulos e disse-lhes:
«Ide à povoação que está em frente
e, ao entrardes nela, encontrareis um jumentinho preso,
que ainda ninguém montou.
Soltai-o e trazei-o.
Se alguém perguntar porque o soltais, respondereis:
‘O Senhor precisa dele’».
Os enviados partiram
e encontraram tudo como Jesus lhes tinha dito.
Quando estavam a soltar o jumentinho,
os donos perguntaram:
«Porque soltais o jumentinho?»
Eles responderam: «O Senhor precisa dele».
Então levaram-no a Jesus
e, lançando as capas sobre o jumentinho,
fizeram montar Jesus.
Enquanto Jesus caminhava,
o povo estendia as suas capas no caminho.
Estando já próximo da descida do Monte das Oliveiras,
toda a multidão dos discípulos
começou a louvar alegremente a Deus em alta voz
por todos os milagres que tinham visto, dizendo:
«Bendito o Rei que vem em nome do Senhor.
Paz no Céu e glória nas alturas!».
Alguns fariseus disseram a Jesus, do meio da multidão:
«Mestre, repreende os teus discípulos».
Mas Jesus respondeu:
«Eu vos digo: se eles se calarem, clamarão as pedras».
Lc 19, 28-40

domingo, 21 de março de 2010

A mulher adúltera


Manhã, clara manhã de sol rompendo as brumas,
como um barco vermelho a singrar entre espumas...
Campo de Luta. O sol é um gladiador selvagem
e tinge com seu sangue a sombra da paisagem...
...Jesus, depois de orar a noite inteira, envolto
em manto singelo, o cabelo revolto,
a barba em desalinho, as sandálias manchadas
pelo vermelho pó das longas caminhadas,
ensinava no templo apresentando ao povo
a larga nitidez de um horizonte novo...
A estrada do porvir, imensa, inatingida,
a nova Canaã, a Terra Prometida,
que Moisés procurou no meio do deserto,
parecia tão longe e estava ali tão perto!
Ele era a porta aberta, o ensinamento, o exemplo...
Nisto um bando sinistro avança pelo Templo,
escribas, fariseus, num cínico mister:
- Prendamos a Jesus, matemos a mulher!
... Em meio ao burburinho uma jovem bonita,
pálida, maltratada, atirada e maldita
pela lei de Moisés, esperava a sentença,
"o prémio do pecado", a negra recompensa
de um ilícito amor. Envergonhada e muda,
aguardava o suplício, a pedra pontiaguda
que em seu corpo moreno, em ferida medonha
selaria a desgraça, o martírio, a vergonha...
Depois, a treva imensa e um corpo ensangüentado
expostos para exemplo: "o prêmio do pecado".
Fora presa em seu leito imundo e deletério
no instante em que a paixão se fizera adultério.
No intenso vozerio, uma voz se levanta:
- Jesus de Nazaré, que dizes desta santa?!
Merece a maldição que nossa lei ensina,
ou merece o perdão que é da tua doutrina?...
Jesus indiferente, alheio à multidão,
abaixa-se a escrever com o dedo no chão.
Depois, ergue-se altivo, os olhos vivos, a alma
profundamente clara, imensamente calma,
e destrói a pergunta em um único brado:
- Lance a primeira pedra o que não tem pecado!
Abaixa-se de novo o Pai dos Evangelhos
e o povo se dispersa, a partir dos mais velhos.
Só Jesus e a mulher. O perdão e o pecado,
a negra escuridão e o dia iluminado...
A humilde pecadora aguarda comovida
o fim que lhe daria o que lhe dera a vida...
- Ninguém te condenou? - pergunta o Nazareno.
- Ninguém, Senhor, ninguém. - Pois nem eu te condeno.
E, erguendo meigamente os olhos paternais,
falou: - Podes partir. Mulher, não peques mais!
(Gióia Júnior)

(bibliotecaimbb.blogspot.com/2009_10_01_archiv...)

sexta-feira, 19 de março de 2010

Seja forte, com Jesus




A minha amiga Helô enviou-me estas lindas imagens por e-mail e eu não poderia deixar de as colocar aqui. Enviou-me mais algumas, mas devido ao seu teor prefiro colocá-las depois da Páscoa.
Obrigada, Helô

Hoje é o Dia do Pai




Hoje é o dia de S. José. Também é o Dia do Pai, em Portugal.
Não poderia deixar de fazer uma pequena homenagem ao Pai de Jesus e por isso deixo estas imagens.
S. José, Pai amantíssimo de Jesus, rogai por nós.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Jesus ao cubo



Obrigada, Manuela, por ter feito este lindo cubo.
(Visite o blog da Manuela: http://changessimply.blogspot.com/)

quarta-feira, 17 de março de 2010

«Assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá vida, assim o Filho dá vida a quem Ele quer»


Naquele tempo,
disse Jesus aos judeus:
«Meu Pai trabalha incessantemente
e Eu também trabalho em todo o tempo».
Esta afirmação era mais um motivo
para os judeus quererem dar-Lhe a morte:
não só por violar o sábado,
mas também por chamar a Deus seu Pai,
fazendo-Se igual a Deus.
Então Jesus tomou a palavra e disse-lhes:
«Em verdade, em verdade vos digo:
O Filho nada pode fazer por Si próprio,
mas só aquilo que viu fazer ao Pai;
e tudo o que o Pai faz
também o Filho o faz igualmente.
Porque o Pai ama o Filho
e Lhe manifesta tudo quanto faz;
e há-de manifestar-Lhe coisas maiores que estas,
de modo que ficareis admirados.
Assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá vida,
assim o Filho dá vida a quem Ele quer.
O Pai não julga ninguém:
entregou ao Filho o poder de tudo julgar,
para que todos honrem o Filho,
como honram o Pai.
Quem não honra o Filho
não honra o Pai que O enviou.
Em verdade, em verdade vos digo:
Quem ouve a minha palavra
e acredita n’Aquele que Me enviou
tem a vida eterna e não será condenado,
porque passou da morte à vida.
Em verdade, em verdade vos digo:
Aproxima-se a hora _ e já chegou _
em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus;
e os que a ouvirem, viverão.
Assim como o Pai tem a vida em Si mesmo,
assim também concedeu ao Filho
que tivesse a vida em Si mesmo;
e deu-Lhe o poder de julgar,
porque é o Filho do homem.
Não vos admireis do que estou a dizer,
porque vai chegar a hora
em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz:
Os que tiverem praticado boas obras
irão para a ressurreição dos vivos
e os que tiverem praticado o mal
para a ressurreição dos condenados.
Eu não posso fazer nada por Mim próprio:
julgo segundo o que oiço
e o meu juízo é justo,
porque não procuro fazer a minha vontade,
mas a vontade d’Aquele que Me enviou».
Jo 5, 17-30

(Evangelho do dia)

domingo, 14 de março de 2010

O filho pródigo


Naquele tempo,
os publicanos e os pecadores
aproximavam-se todos de Jesus, para O ouvirem.
Mas os fariseus e os escribas murmuravam entre si, dizendo:
«Este homem acolhe os pecadores e come com eles».
Jesus disse-lhes então a seguinte parábola:
«Um homem tinha dois filhos.
O mais novo disse ao pai:
‘Pai, dá-me a parte da herança que me toca’.
O pai repartiu os bens pelos filhos.
Alguns dias depois, o filho mais novo,
juntando todos os seus haveres, partiu para um país distante
e por lá esbanjou quanto possuía,
numa vida dissoluta.
Tendo gasto tudo,
houve uma grande fome naquela região
e ele começou a passar privações.
Entrou então ao serviço de um dos habitantes daquela terra,
que o mandou para os seus campos guardar porcos.
Bem desejava ele matar a fome
com as alfarrobas que os porcos comiam,
mas ninguém lhas dava.
Então, caindo em si, disse:
‘Quantos trabalhadores de meu pai têm pão em abundância,
e eu aqui a morrer de fome!
Vou-me embora, vou ter com meu pai e dizer-lhe:
Pai, pequei contra o Céu e contra ti.
Já não mereço ser chamado teu filho,
mas trata-me como um dos teus trabalhadores’.
Pôs-se a caminho e foi ter com o pai.
Ainda ele estava longe, quando o pai o viu:
encheu-se de compaixão
e correu a lançar-se-lhe ao pescoço, cobrindo-o de beijos.
Disse-lhe o filho:
‘Pai, pequei contra o Céu e contra ti.
Já não mereço ser chamado teu filho’.
Mas o pai disse aos servos:
‘Trazei depressa a melhor túnica e vesti-lha.
Ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés.
Trazei o vitelo gordo e matai-o.
Comamos e festejemos,
porque este meu filho estava morto e voltou à vida,
estava perdido e foi reencontrado’.
E começou a festa.
Ora o filho mais velho estava no campo.
Quando regressou,
ao aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças.
Chamou um dos servos e perguntou-lhe o que era aquilo.
O servo respondeu-lhe:
‘O teu irmão voltou
e teu pai mandou matar o vitelo gordo,
porque ele chegou são e salvo’.
Ele ficou ressentido e não queria entrar.
Então o pai veio cá fora instar com ele.
Mas ele respondeu ao pai:
‘Há tantos anos que eu te sirvo,
sem nunca transgredir uma ordem tua,
e nunca me deste um cabrito
para fazer uma festa com os meus amigos.
E agora, quando chegou esse teu filho,
que consumiu os teus bens com mulheres de má vida,
mataste-lhe o vitelo gordo’.
Disse-lhe o pai:
‘Filho, tu estás sempre comigo
e tudo o que é meu é teu.
Mas tínhamos de fazer uma festa e alegrar-nos,
porque este teu irmão estava morto e voltou à vida,
estava perdido e foi reencontrado’».
Lc 15, 1-3.11-32

(Evangelho do dia)

sábado, 13 de março de 2010

O rosto de Jesus





Este é o rosto que eu "vejo" quando penso em Jesus.
Jesus, o Nazareno,
Um filme de Franco Zefirelli que vi nos meus dezasseis anos...

domingo, 7 de março de 2010

A figueira sem fruto


Naquele tempo,
vieram contar a Jesus
que Pilatos mandara derramar o sangue de certos galileus,
juntamente com o das vítimas que imolavam.
Jesus respondeu-lhes:
«Julgais que, por terem sofrido tal castigo,
esses galileus eram mais pecadores
do que todos os outros galileus?
Eu digo-vos que não.
E se não vos arrependerdes,
morrereis todos do mesmo modo.
E aqueles dezoito homens,
que a torre de Siloé, ao cair, atingiu e matou?
Julgais que eram mais culpados
do que todos os outros habitantes de Jerusalém?
Eu digo-vos que não.
E se não vos arrependerdes,
morrereis todos de modo semelhante.
Jesus disse então a seguinte parábola:
«Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha.
Foi procurar os frutos que nela houvesse,
mas não os encontrou.
Disse então ao vinhateiro:
‘Há três anos que venho procurar frutos nesta figueira
e não os encontro.
Deves cortá-la.
Porque há-de estar ela a ocupar inutilmente a terra?’
Mas o vinhateiro respondeu-lhe:
‘Senhor, deixa-a ficar ainda este ano,
que eu, entretanto, vou cavar-lhe em volta e deitar-lhe adubo.
Talvez venha a dar frutos.
Se não der, mandá-la-ás cortar no próximo ano».
Lc 13, 1-9

(Evangelho do dia)

quarta-feira, 3 de março de 2010

Pelos pescadores





Jesus
companheiro e amigo de pescadores
compadece-te da sua condição
da sua profissão tão arriscada
e protege-os no mar.

Senhor,
não deixes que se afoguem...
já tantos morreram
e em tão pouco tempo...