Naquele tempo,
disse Jesus aos judeus:
«Meu Pai trabalha incessantemente
e Eu também trabalho em todo o tempo».
Esta afirmação era mais um motivo
para os judeus quererem dar-Lhe a morte:
não só por violar o sábado,
mas também por chamar a Deus seu Pai,
fazendo-Se igual a Deus.
Então Jesus tomou a palavra e disse-lhes:
«Em verdade, em verdade vos digo:
O Filho nada pode fazer por Si próprio,
mas só aquilo que viu fazer ao Pai;
e tudo o que o Pai faz
também o Filho o faz igualmente.
Porque o Pai ama o Filho
e Lhe manifesta tudo quanto faz;
e há-de manifestar-Lhe coisas maiores que estas,
de modo que ficareis admirados.
Assim como o Pai ressuscita os mortos e lhes dá vida,
assim o Filho dá vida a quem Ele quer.
O Pai não julga ninguém:
entregou ao Filho o poder de tudo julgar,
para que todos honrem o Filho,
como honram o Pai.
Quem não honra o Filho
não honra o Pai que O enviou.
Em verdade, em verdade vos digo:
Quem ouve a minha palavra
e acredita n’Aquele que Me enviou
tem a vida eterna e não será condenado,
porque passou da morte à vida.
Em verdade, em verdade vos digo:
Aproxima-se a hora _ e já chegou _
em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus;
e os que a ouvirem, viverão.
Assim como o Pai tem a vida em Si mesmo,
assim também concedeu ao Filho
que tivesse a vida em Si mesmo;
e deu-Lhe o poder de julgar,
porque é o Filho do homem.
Não vos admireis do que estou a dizer,
porque vai chegar a hora
em que todos os que estão nos sepulcros ouvirão a sua voz:
Os que tiverem praticado boas obras
irão para a ressurreição dos vivos
e os que tiverem praticado o mal
para a ressurreição dos condenados.
Eu não posso fazer nada por Mim próprio:
julgo segundo o que oiço
e o meu juízo é justo,
porque não procuro fazer a minha vontade,
mas a vontade d’Aquele que Me enviou».
Jo 5, 17-30
(Evangelho do dia)
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