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Poeta por inspiração e imposição da alma... Uma pessoa simples, que vive a vida como se fosse a letra de uma canção, o enredo de um filme, a preparação para uma vida superior, à espera da eternidade e do encontro com o Criador.

sábado, 25 de dezembro de 2010

Era noite de Natal - 1


Era noite de Natal
São José preocupado
À procura de pousada
Sem a haver em nenhum lado.
Passaram anjos do céu
Mostraram uma lapinha
São José levou Maria
Tanto frio que Ela tinha.
São José procurou lume
Para acender um braseiro
Que a noite estava fria
Naquele velho celeiro.
Quando São José chegou
Com as brasas que trazia
Já o Menino era nado
Estava ao colo de Maria.


São José se ajoelhou
Ao pé do Filho e da Mãe
Ao Deus-Menino beijou
Na lapinha de Belém.
E o Menino sorriu
São José também sorria
Era Deus que vinha à Terra
Nunca tal coisa se vira.
O Menino era Deus
Filho da Virgem Maria
Seu pai era São José
De um modo que não sabia.
A Senhora concebera
Com toda a graça divina
Trouxe um Filho em seu seio
Sem deixar de ser menina.


Vieram anjos do Céu
Adorar o Deus-Menino
São José tudo olhava
Admirado e agradecido.
Maria com o Menino
Em São José confiava
Deus lhes deu esse destino
Que ninguém ali esperava.


Vieram os pastorinhos
(Que um anjo os avisara)
Trazer prendas ao Menino
Que a todos abençoava.
Deus nasceu numa lapinha
Pelas terras de Belém
E aconchegado dormia
Ao colo de Sua Mãe.


São José tinha um burrinho
Que agasalhou na lapinha;
E já dentro se encontrava
Uma humilde vaquinha.
Maria pôs o Menino
Na manjedoura a dormir
A vaquinha e o burrinho
Ao pé d’Ele sem bulir.
Só seu bafo se ouvia
Só sua respiração
O Menino-Deus dormia
Cheiinho de gratidão
Por aquele calorzinho
Com que os dois o aqueciam;
A vaquinha e o burrinho
Toda a noite não dormiram.


A velar o Deus-Menino
São José preocupado
Que os anjos avisaram
Que Ele era procurado.


Vieram do Oriente
Três reis a ver o Menino
Junto d’Ele ajoelharam
Porque Ele era divino.
Nunca tal coisa se vira
Numa lapinha tão pobre
Reis prestarem vassalagem
De uma maneira tão nobre.
Presentes lhe ofereceram
Porque era o Rei dos reis
Adoraram o Menino
Do modo que já sabeis.
Herodes já procurava
O Menino, pro matar
Mas um anjo, avisado
A São José foi contar.


São José fugiu dali
Com o Menino e a Mãe
Levou-Os para o Egipto
Para longe de Belém.
O Menino era divino
Já toda a gente sabia
Mas nas terras do Egipto
Ninguém lá os conhecia….

(Felipa Monteverde)
Continua...

6 comentários:

ETERNA APAIXONADA disse...

Que belo presente de Natal nos deu, querida amiga!
Obrigada!
Grande beijo no coração.
Bom domingo!

teresa disse...

espero a continuação , porque até agora gostei muito do que li ..

beijinho ..

Alfa & Ômega disse...

Virou mini-série? Que bom pq eu adorei. Um gde abraço lindo de Natal!

Felipa Monteverde disse...

O final é triste e eu não quis estragar a alegria do Natal, por isso cortei em duas partes; a segunda publicarei no dia 28.
Ainda bem que gostaram, obrigada pelos comentários
beijinhos a todas

Lucinha disse...

Felipa,

Tudo que você escreve é maravilhoso.
É linda a forma que você coloca as palavras e sentidos. Abençoado dom!

Amada, estou esperando meu irmão e família que estão vindo me visitar.
Mas não deixarei de passar nos blogues, ler e meditar sobre as mensagens.
No dia 08 como na relação, estarei postando a minha reflexão. Talvez com atraso de algumas horas devido ao fuso-horário, mas não se preocupe. Levo muito sério as coisas de Deus, e caminhar com vocês, tem sido uma benção na minha vida.

Obrigada pela partilha e vou aguardar a continuação.

Beijos

Utilia Ferrão disse...

Obrigada pelo lindo poema
è uma maravilha
Louvo a Deus pelo dom que tem
Bom fim de ano.
Beijinhos da Utilia