A propósito do post anterior, quero salientar que já houve padres que me cativaram, o problema é que os vejo apenas uma vez na vida. Falo de um frade carmelita que presidiu a uma missa a que assisti, num certo monte, em honra do Santo Condestável; de um padre que presidiu também a uma missa a que assisti, que tem a seu cargo três paróquias (nenhuma delas é a minha); de um padre pregador que fez o sermão este ano em honra de Nossa Senhora dos Emigrantes, na minha terra, e de outros que às vezes vem pregar à nossa igreja.
Há quem não goste de sermões, eu gosto. Acho que um bom pregador chega ao coração das pessoas e é inesquecível, por isso é que às vezes certos sermões são ainda lembrados, mesmo depois de passados alguns anos. Há párocos que preferem fazer eles o sermão, dizendo que não encontram pregador disponível, mas é um erro, ninguém liga nada a esses sermões, que apenas são prolongadas e enfadonhas homilias.
Eu não gosto de homilias, acho que quanto mais breves e directas melhor; mas gosto de sermões, quando o pregador é bom.
Há que pensar nas coisas como elas são: os filhos não ouvem os pais, do mesmo modo que os paroquianos não ouvem o pároco; mas os filhos olham os pais e seguem-lhes o exemplo, por isso os padres também têm que ter cuidado com os exemplos que dão.
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